domingo, 28 de junho de 2015

Homenagem a Patativa do Assaré    Postado por Ana Claudia

O poeta da roça
Patativa do Assaré

Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito

4 comentários:

  1. Eu gostei muito de fazer essa atividade,foi uma experiência diferente... espero participar das próximas.

    Joyce Ferreira - 1° A

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  2. Esta atividade foi muito legal, porque foi interessante gravar o poema do Patativa do Assaré com as vozes de nossos colegas.

    Josinaldo - 1º A

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  3. Foi legal,interessante um experiência incrivel,espero participar de novas gravações,

    José Wellington - 1º A

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  4. Gostei da atividade de criar um podcast com o poema do Patativa do Assaré.

    Tafarel - 1º A

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