Podcast gravado com a aluna Maria Talia do 3º ano "D". Trecho do poema Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto.
Postado por: Ana Heloíza
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Homenagem ao Dia da Consciência Negra
A aluna Alyne Grazielly do 3°A produziu um pequeno cordel sobre as lutas, sofrimentos, preconceitos e conquistas dos negros.
A aluna Alyne Grazielly do 3°A produziu um pequeno cordel sobre as lutas, sofrimentos, preconceitos e conquistas dos negros.
Consciência
Negra
Postado por Ana Claudia
No dia 20 de Novembro
No dia 20 de Novembro
Em mil cidades brasileiras
Comemora-se o dia da consciência negra.
Mas você sabe o motivo dessa data afinal?
Se não sabe explicarei, fique atento até o
final.
Foi nesse
dia citado
Que morreu Zumbi
dos palmares
Símbolo de
resistência
Representante
da consciência
Liderante
mais conhecido
Pelo
Quilombo dos Palmares
Sua força e
persistência
Lutando por
milhares
Milhares de
sua cor
Que por ela
sofredor
Escravo
trabalhador
Um dos
motivos que levou
Esta data
ser estabelecida
Foi em 13 de
Maio
A escravidão
ser abolida
Só em 1888 a
princesa assinou
A Lei Áurea
aos escraveiros
Pondo fim a
escravidão,
Tortura e
cativeiro
As fugas
foram um marco de grande força
Para a Lei
Áurea ser assinada
Entre tantas
leis criadas e
Quase todas,
sempre quebradas
Muita festa
e comemoração
No dia da
abolição
O que os
escravos não sabiam
É que seus
sofrimento por ai não pararia
E ai surge
uma indagação
Para que
tanta festa
Num dia de
atribulação?
Comemora-se
nesse dia
Lutas de uma
grande nação
Para manter
viva a lembrança
De um povo
que nunca desistiu não
Durante os
seus dilemas
Leis foram
surgindo
Mas na minha
opinião
Só deixavam
iludidos
O que parece
piada
Mas não é um
show de humor
É a Lei dos Sexagenários
A poucos
beneficiou
Qual
escravos conseguia alcançar tal “vantagem”?
Muitos sem
documentos não sabiam a própria idade
E mesmo
quando sabiam não podiam provar
Por não
poder vamos mais três anos trabalhar
Para o
proprietário compensar
A Lei Bill
Aberdeen aprovada pelos ingleses
Permitiam a
marinha afundar navios
Com eles,
triste fim desses afros
Quando não
morto pelo esforço, matado
Aurora D.
Pedro proibiu o tráfico
Tornando-os
mais caros
E você pensa
que é como um conto,
Que termina
em final feliz
Após 127
anos veja o que ainda diz
A
resistência dos afros
Não foi só confronto por liberdade
Hoje após a
abolição ainda
Sofrem em
sociedade
No aspecto
religioso escondiam
Seus santos
comparando-os a imagens
No culto do
candomblé diziam
Dançar a
vontade, na dança escondiam
Lutas para
serem usadas mais tarde
Hoje os
negros são libertos e não mais acorrentados
Mas é triste
saber que por muitos são criticados
Boa parte da
sociedade
Esquece das
riquezas trazidas pelos mesmos
Chamandos-os
de escravos, negrinhos ou pretos
Agora tenho
oportunidade de dizer para cada um
Que é
preconceituoso
Escravo é
você do seu pensamento grosso
Se deixando
levar por cor ou característica do outro
Ponha a mão
na consciência
O que está
precisando é de um choque de realidade
Pois quando
a cor definir caráter e personalidade
Desculpe a
todos presentes
É apenas uma
opinião
Terá que
nascer outra sociedade
Pois todos
têm seus defeitos
Difícil é
ver qualidade
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